Todos sabem que satanás insiste em querer ser maior que Deus, e para provar sua indagável superioridade ele é capaz de tudo, e desde os primórdios ele tem arquitetado planos mirabolantes, sem pressa e com muita astúcia ele vêm por muito tempo levado consigo uma grande parte da humanidade.
Contudo agora nestes últimos tempos que vivemos, satanás não tem se preocupado em esconder sua real intenção aqui na terra, por perceber que por seu grande trabalho de perverter a humanidade tem dado certo e a mesma, como ele próprio, tendem a afastar-se de Deus, Ele usou mais um de seus adeptos para mais um passo seu.
Não é apenas Deus que nos observa. Seu principal concorrente, que de besta não tem nada, andou fazendo anotações sobre a vida humana e pretende desbancar em número de vendas o livro do adversário, a Bíblia Sagrada. As revelações do coisa-ruim estão reunidas no Diário do Diabo, obra que mostra, de forma bem humorada (muitas vezes sarcástica), que bondade e maldade são mera questão comercial.
O livro apresenta, com humor sagaz, como “o Bem” e “o Mal” são somente questão de negócios, além de servir como plataforma política para o autor a partir da comprovação de que ele não é tão feio quanto o pintam. Trata-se de texto leve e divertidíssimo, para o leitor que aprecia a irreverência.
Originalmente escrito, mui apropriadamente, por um certo Nicholas D. Satan, o livro foi transcrito pelo misterioso professor M.J. Weeks, que recebeu a tarefa de ser o escrivão oficial do capeta, sendo uma espécie de “psicógrafo”.
Na entrega do manuscrito para o autor, o livro ficou um pouco comprometido por causa do fogo do inferno e da velhice do exemplar. O trabalho de restauração da obra necessitou das mais modernas técnicas disponíveis no mercado para tratamento de imagens. As partes incompreensíveis receberam observações de M. J. Weeks.
Publicado no Brasil pela Geração Editorial, a opus satanica recebeu tradução de Paulo Schmidt, que diz ter feito um pacto com o autor do livro para conseguir o trabalho. Dividido em cinco volumes, são debatidos temas antigos e contemporâneos, obras do cão (não o dos teclados).
Mais do que um livro que reconhece a grandeza dos atos do tinhoso, o diário do cramulhão mostra sua faceta globalizada. É possível perceber que todos os acontecimentos negativos da Humanidade foram mesmo obra dele.
Mas o belzebu não fez tudo sozinho. Da Crucificação de Cristo à Guerra do Iraque, do aquecimento global aos reality shows, o chifrudo contou com diversos, digamos, indiscípulos, que alcançaram a glória prometida com a venda da alma. O livro cita os funcionários da Satancorp que tiveram mais destaque em seus empreendimentos, gente boa como Nero, Rasputin e um tal George W. Bush.
Para saber mais detalhes sobre a vida pessoal, seus desmandamentos, ou para saber se o capiroto usa mesmo Prada, leia o diário e prepare-se para indignar-se com a cara de pau de satanás.
Fonte: NotíciasCristas.com
As Grandes Revelacoes
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